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JESUS E O ESPÍRITO SANTO
JESUS E O ESPÍRITO SANTO

JESUS E O ESPÍRITO SANTO
Lc 11.13: “Pois, se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos
vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo
àqueles que lho pedirem?”
Jesus tinha um relacionamento especial com o Espírito Santo, relacionamento este importante
para nossa vida pessoal. Vejamos as lições práticas desse relacionamento.
AS PROFECIAS DO ANTIGO TESTAMENTO. Várias das profecias do AT sobre o futuro
Messias afirmam claramente que Ele seria cheio do poder do Espírito Santo (ver Is 11.2 nota;
61.1-3 nota). Quando Jesus leu Is 61.1,2 na sinagoga de Nazaré, acrescentou: “Hoje, se cumpriu
esta Escritura em vossos ouvidos” (4.18-21; ver Jo 3.34b).
O NASCIMENTO DE JESUS. Tanto Mateus quanto Lucas declaram de modo específico e
inequívoco que Jesus veio a este mundo como resultado de um ato milagroso de Deus. Foi
concebido mediante o Espírito Santo e nasceu de uma virgem, Maria (Mt 1.18,23; Lc 1.27).
Devido à sua concepção milagrosa, Jesus era um “santo” (1.35), i.e., livre de toda mácula do
pecado. Por isto, Ele era digno de carregar sobre si a culpa dos nossos pecados e expiá-los (ver
Mt 1.23 nota). Sem um Salvador perfeito e sem pecado, não poderíamos jamais obter a redenção.
O BATISMO DE JESUS. Quando Jesus foi batizado por João Batista, Ele, que posteriormente
batizaria seus discípulos no Espírito, no Pentecoste e durante toda a era da igreja (ver Lc 3.16;
At 1.4,5; 2.33,38,39), Ele mesmo pessoalmente foi ungido pelo Espírito (Mt 3.16,17; Lc
3.21,22). O Espírito veio sobre Ele em forma de uma pomba, dotando-o de grande poder para
levar a efeito o seu ministério, inclusive a obra da redenção. Quando nosso Senhor foi para o
deserto depois do seu batismo, estava “cheio do Espírito Santo” (4.1). Todos os que
experimentarem o sobrenatural renascimento espiritual pelo Espírito Santo, devem, como Jesus,
experimentar o batismo no Espírito Santo, para lhes dar poder na sua vida e no seu trabalho (ver
At 1.8 notas).
A TENTAÇÃO DE JESUS POR SATANÁS. Imediatamente após o batismo, Jesus foi levado
pelo Espírito ao deserto, onde foi tentado pelo diabo durante quarenta dias (4.1,2). Foi pelo fato
de estar cheio do Espírito Santo (4.1) que Jesus conseguiu resistir firmemente a Satanás e vencer
as tentações que lhe foram apresentadas. Da mesma maneira, a intenção de Deus é que nunca
enfrentemos as forças espirituais do mal e do pecado sem o poder do Espírito. Precisamos estar
equipados com a sua plenitude e obedecer-lhe a fim de sermos vitoriosos contra Satanás. Um
filho de Deus propriamente dito deve estar cheio do Espírito e viver pelo seu poder.
O MINISTÉRIO DE JESUS. Quando Jesus fez referência ao cumprimento da profecia de
Isaías acerca do poder do Espírito Santo sobre Ele, usou também a mesma passagem para

sintetizar o conteúdo do seu ministério, a saber: pregação, cura e libertação (Is 61.1,2; Lc
4.16-19). (1) O Espírito Santo ungiu Jesus e o capacitou para a sua missão. Jesus era Deus (Jo
1.1), mas Ele também era homem (1Tm 2.5). Como ser humano, Ele dependia da ajuda e do
poder do Espírito Santo para cumprir as suas responsabilidades diante de Deus (cf. Mt 12.28;
LC 4.1,14; Rm 8.11; Hb 9.14). (2) Somente como homem ungido pelo Espírito, Jesus podia
viver, servir e proclamar o evangelho (At 10.38). Nisto, Ele é um exemplo perfeito para o
cristão; cada crente deve receber a plenitude do Espírito Santo (ver At 1.8 notas; 2.4 notas).
A PROMESSA DE JESUS QUANTO AO ESPÍRITO SANTO. João Batista profetizara que
Jesus batizaria seus seguidores no Espírito Santo (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16, ver nota; Jo 1.33),
profecia esta que o próprio Jesus reiterou (At 1.5; 11.16). Em 11.13, Jesus prometeu que daria o
Espírito Santo a todos quantos lhe pedissem (ver nota sobre aquele versículo). Todos estes
versículos acima referem-se à plenitude do Espírito, que Cristo promete conceder àqueles que já
são filhos do Pai celestial — promessa esta que foi inicialmente cumprida no Pentecoste (ver At
2.4 nota) e permanece para todos que são seus discípulos e que pedem o batismo no Espírito
Santo (ver At 1.5; 2.39 nota).
A RESSURREIÇÃO DE JESUS. Mediante o poder do Espírito Santo, Jesus ressuscitou dentre
os mortos e, assim, foi vindicado como o verdadeiro Messias e Filho de Deus. Em Rm 1.3,4
lemos que, segundo o Espírito de santificação (i.e., o Espírito Santo), Cristo Jesus foi declarado
Filho de Deus, com poder, e em Rm 8.11 que “o Espírito... ressuscitou dos mortos a Jesus”.
Assim como Jesus dependia do Espírito Santo para sua ressurreição dentre os mortos, assim
também os crentes dependem do Espírito para a vida espiritual agora, e para a ressurreição
corporal no porvir (Rm 8.10,11).
A ASCENSÃO DE JESUS AO CÉU. Depois da sua ressurreição, Jesus subiu ao céu e
assentou-se à destra do Pai como seu co-regente (24.51; Mc 16.19; Ef 1.20-22; 4.8-10; 1Pe
3.21,22). Nessa posição exaltada, Ele, da parte do Pai, derramou o Espírito Santo sobre o seu
povo no Pentecoste (At 2.33; cf. Jo 16.7-14), proclamando, assim, o seu senhorio como rei,
sacerdote e profeta. Esse derramamento do Espírito Santo no Pentecoste e no decurso desta era
presente dá testemunho da contínua presença e autoridade do Salvador exaltado.
A COMUNHÃO ÍNTIMA ENTRE JESUS E SEU POVO. Como uma das suas missões
atuais, o Espírito Santo toma aquilo que é de Cristo e o revela aos crentes (Jo 16.14,15). Isto
quer dizer que os benefícios redentores da salvação em Cristo nos são mediados pelo Espírito
Santo (cf. Rm 8.14-16; Gl 4.6). O mais importante é que Jesus está bem perto de nós (Jo 14.18).
O Espírito nos torna conscientes da presença pessoal de Jesus, do seu amor, da sua bênção,
ajuda, perdão, cura e tudo quanto é nosso mediante a fé. Semelhantemente, o Espírito atrai
nosso coração para buscar ao Senhor com amor, oração, devoção e adoração (ver Jo 4.23,24;
16.14 nota).
A VOLTA DE JESUS PARA BUSCAR SEU POVO. Jesus prometeu voltar e levar para si o
seu povo fiel, para estar com Ele para sempre (veja Jo 14.3 nota; 1Ts 4.13-18). Esta é a bendita
esperança de todos os crentes (Tt 2.13), o evento pelo qual oramos e ansiamos (2Tm 4.8). As
Escrituras revelam que o Espírito Santo impulsiona nosso coração a clamar a Deus pela volta do
nosso Senhor. É o Espírito quem testifica que nossa redenção permanece incompleta até a volta

de Cristo (cf. Rm 8.23). No final da Bíblia, temos estas últimas palavras que o Espírito Santo
inspirou “Ora, vem, Senhor Jesus” (Ap 22.20).

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