Criar uma Loja Virtual Grátis
O CONCERTO DE DEUS COM ABRAÃO,
O CONCERTO DE DEUS COM ABRAÃO,

O CONCERTO DE DEUS COM ABRAÃO, ISAQUE E JACÓ
Gn 26.3-5 “...peregrina nesta terra, e serei contigo, e te
abençoarei; porque a ti e à tua semente darei todas estas terras e
confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraão, teu pai. E
multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus e darei à
tua semente todas estas terras. E em tua semente serão benditas
todas as nações da terra, porquanto Abraão obedeceu à minha
voz e guardou o meu mandado, os meus preceitos, os meus
estatutos e as minhas leis.”
A NATUREZA DO CONCERTO. A Bíblia descreve o relacionamento entre Deus e seu povo
em termos de “pacto” ou “concerto”. Esta palavra aparece pela primeira vez em 6.18 e
prossegue até o NT, onde Deus fez um novo concerto com a raça humana mediante Jesus Cristo
(ver estudo O ANTIGO E O NOVO CONCERTO). Quando compreendemos o concerto entre
Deus e os patriarcas (Abraão, Isaque e Jacó), aprendemos a respeito de como Deus quer que
vivamos em nosso relacionamento pactual com Ele.
(1) O nome especial de Deus, em relação ao concerto, conforme a revelação bíblica, é Jeová
(traduzido “SENHOR”; ver 2.4 nota). Inerente neste nome pactual está a benignidade de Deus,
sua solicitude redentora pela raça humana, sua contínua presença entre o seu povo, seu propósito
de estar em comunhão com os seus e de ser o seu Senhor.
(2) A divina e fundamental promessa do concerto é a sequinte: “...para te ser a ti por Deus e à
tua semente depois de ti” (ver 17.7 nota). Desta promessa dependem todas as demais integrantes
do concerto. Significa que Deus se compromete firmemente com o seu povo fiel a ser o seu
Deus, e que por amor, Ele lhe concede graça, proteção, bondade e bênção (Jr 11.4; 24.7; 30.22;
32.38; Ez 11.20; Zc 8.8).
(3) O alvo supremo do concerto entre Deus e a raça humana era salvar não somente uma nação
(Israel), mas a totalidade da raça humana. No caso de Abraão, Deus já lhe prometera que nele
“todas as nações da terra” seriam benditas (12.3; 18.18; 22.18; 26.4). Deus estendeu sua graça
pactual à nação de Israel a fim de que esta fosse “para luz dos gentios” (Is 49.6; cf. 42.6). Isso
cumpriu-se mediante a vinda do Senhor Jesus Cristo como Redentor, quando, então, os cristãos
começaram a levar a mensagem do evangelho por todo o mundo (Lc 2.32; At 13.46,47; Gl
3.8-14).
(4) Nos diversos concertos que Deus fez com o ser humano através das Escrituras, há dois
princípios atuantes: (a) era somente Deus quem estabelecia as promessas e condições do seu
concerto, e (b) cabia ao ser humano aceitar por fé obediente essas promessas e condições. Em
certos casos, Deus estabeleceu com muita antecipação as promessas e as responsabilidades de
ambas as partes (ver o estudo O CONCERTO DE DEUS COM OS ISRAELITAS); em
tempo algum, porém, o povo conseguiu, junto a Deus, alterar as condições dos concertos para
beneficiar-se.

O CONCERTO DE DEUS COM ABRAÃO. (1) Deus, ao estabelecer comunhão com Abraão,
mediante o concerto (cap. 15), fez-lhe claramente várias promessas: Deus como escudo e
recompensa de Abraão (15.1), descendência numerosa (15.5) e a terra de Canaã como sua
herança (15.7; ver 15.6 nota; 17.8 nota; cf. 12.1-3; ver o estudo A CHAMADA DE ABRAÃO).
(2) Deus conclamou Abraão a corresponder a essas promessas por fé, aceitá-las, e confiar nEle
como seu Senhor. Por Abraão assim fazer, Deus o aceitou como justo (15.6) e foi confirmado
mediante comunhão pessoal com Ele.
(3) Não somente Abraão precisou, de início, expressar sua fé para a efetuação do concerto,
como também Deus requereu que, para a continuação das bênçãos do referido concerto, Abraão
devia, de coração, agradar a Deus, através de uma vida de obediência. (a) Deus requereu que
Abraão andasse na sua presença e que fosse “perfeito” (ver 17.1 nota). Noutras palavras, se a
sua fé não fosse acompanhada de obediência (Rm 1.5), ele estaria inabilitado para participar dos
eternos propósitos de Deus. (b) Num caso especial, Deus provou a fé de Abraão ao ordenar-lhe
que sacrificasse seu próprio filho, Isaque (22.1,2). Abraão foi aprovado no teste e, por
conseguinte, Deus prometeu que o seu pacto com ele (Abraão) ia continuar (ver 22.18 nota). (c)
Deus informou diretamente a Isaque que as bênçãos continuariam imutáveis e que seriam
transferidas para ele porque Abraão lhe foi obediente e guardou os seus mandamentos (26.4,5).
(4) Deus ordenou diretamente a Abraão e aos seus descendentes que circuncidassem cada
menino nascido na sua família (17.9-13). O Senhor determinou que cada criança do sexo
masculino não circuncidada fosse excluída do seu povo (17.14) por violação do concerto.
Noutras palavras, a desobediência a Deus levaria à perda das bênçãos do concerto.
(5) O concerto entre Deus e Abraão foi chamado um “concerto perpétuo” (17.7). A intenção de
Deus era que o concerto fosse um compromisso permanente. Era, no entanto, passível de ser
violado pelos descendentes de Abraão, e assim acontecendo, Deus não teria de cumprir as suas
promessas. Por exemplo, a promessa que a terra de Canaã seria uma possessão perpétua de
Abraão e seus descendentes (17.8) foi quebrada pela apostasia de Israel e pela infidelidade de
Judá e sua desobediência à lei de Deus (Is 24.5; Jr 31.32); por isso, Israel foi levado para o exílio
na Assíria (2Rs 17), enquanto que Judá foi posteriormente levado para o cativeiro em Babilônia
(2Rs 25; 2Cr 36; Jr 11.1-17; Ez 17.16-21).
O CONCERTO DE DEUS COM ISAQUE. (1) Deus procurou estabelecer o concerto
abraâmico com cada geração seguinte, a partir de Isaque, filho de Abraão (17.21). Noutras
palavras, não bastava que Isaque tivesse por pai a Abraão; ele, também, precisava aceitar pela fé
as promessas de Deus. Somente então é que Deus diria: “Eu sou contigo, e abençoar-te-ei, e
multiplicarei a tua semente” (26.24). (2) Durante os vinte primeiros anos do seu casamento,
Isaque e Rebeca não tiveram filhos (25.20,26). Rebeca permaneceu estéril até que Isaque orou
ao Senhor, pedindo que sua esposa concebesse (25.21). Esse fato demonstra que o cumprimento
do concerto não se dá por meios naturais, mas somente pela ação graciosa de Deus, em resposta
à oração e busca da sua face (ver 25.21 nota). (3) Isaque também tinha de ser obediente para
continuar a receber as bênçãos do concerto. Quando uma fome assolou a terra de Canaã, por
exemplo, Deus proibiu Isaque de descer ao Egito, e o mandou ficar onde estava. Se obedecesse a
Deus, teria a promessa divina: “...confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraão, teu pai”
(26.3; ver 26.5 nota).
O CONCERTO DE DEUS COM JACÓ. (1) Isaque e Rebeca tinham dois filhos: Esaú e Jacó.
CPAD - Casa Publicadora das Assembléias de Deus
©Bíblia de Estudo Pentecostal -29/1/2011 Página 2
Era de se esperar que as bênçãos do concerto fossem transferidas ao primogênito, i.e., Esaú.
Deus, porém, revelou a Rebeca que seu gêmeo mais velho serviria ao mais novo, e o próprio
Esaú veio a desprezar a sua primogenitura (ver 25.31 nota). Além disso, ele ignorou os padrões
justos dos seus pais, ao casar-se com duas mulheres que não seguiam ao Deus verdadeiro. Em
suma: Esaú não demonstrou qualquer interesse pelas bênçãos do concerto de Deus. Daí, Jacó,
que realmente aspirava às bênçãos espirituais futuras, recebeu as promessas no lugar de Esaú
(28.13-15). (2) Como no caso de Abraão e de Isaque, o concerto com Jacó requeria “a
obediência da fé” (Rm 1.5) para a sua perenidade. Durante boa parte da sua vida, esse patriarca
serviu-se da sua própria habilidade e destreza para sobreviver e progredir. Mas foi somente
quando Jacó, finalmente, obedeceu ao mandamento e à vontade do Senhor (31.13), no sentido
de sair de Harã e voltar à terra prometida de Canaã e, mais expressamente, de ir a Betel (35.1-7),
que Deus renovou com ele as promessas do concerto feito com Abraão (35.9-13). Para mais a
respeito do concerto, ver o estudo O CONCERTO DE DEUS COM OS ISRAELITAS.

Translate this Page
Enquete
O que voce achou deste Site ?
Bom
Regular
Ótimo
Precisa Melhorar
Não tenho Resposta
Ver Resultados

Rating: 2.7/5 (29 votos)




ONLINE
1




Partilhe esta Página




Total de visitas: 20418